Nada demonstra mais nosso estado de falência de amor e graça no coração, do que nossa capacidade de sentir inveja do bem que a outros visite, ou, ainda, ante o amor que alguém recebe, e nós não; pois, em ambas as situações, é contra o bem ao outro e o amor ao outro, aquilo contra o que nos insurgimos.


Assim nasceu o assassinato. Pois foi assim que Caim se sentiu; e deixou que tal sentimento nele ganhasse raízes mais profundas do que as das sementes que ele como agricultor plantava no chão que sob seus pés estava.


E matou a seu irmão!...


Sim! Tais sentimentos se alimentam da obsessão de consumar o ato!


Portanto, não fuja da verdade. Olhe bem fundo dentro de você e se pergunte: Invejo? E, se invejo: o que invejo e por que invejo?


Toda inveja é vaidosa e demoníaca.


Por isto todo invejoso se endiabra, mesmo quando chama sua inveja de amor.


Pense nisto!



Caio