Uma chamada simples e radical

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“Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” – Apóstolo Paulo.

Nesta jornada no Caminho, não fomos convidados à pusilanimidade– leia-se covardia, falta de coragem, fraqueza de ânimo, frouxidão, timidez excessiva, ou ainda, "vitimizações decorrentes dos traumas religiosos passados e medo de assumir a breguice do testemunho público" –; mas, à loucura radical de viver uma vida que manifesta a encarnação da verdade do Evangelho da Graça conforme é vista em Jesus Cristo.

Chico

Clique aqui para assistir este vídeo: Com-Vocação ao Caminho do Evangelho

Por que Jesus mandou pregar?

para ser
Por que Jesus mandou pregar o Evangelho?

Primeiro devo começar com o que não é objetivo do anuncio do Evangelho, mas que entre a multidão dos discípulos equivocados, é aclamado como sendo parte do objetivo do Evangelho.

Não é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado a fim de fazer as pessoas mudarem de religião.

Nem tampouco para que as pessoas passem a freqüentar um templo, nem para cantarem hinos para Jesus entre chineses ou hindus, esquimós ou índios nus, como dizia o “corinho” da Escola Dominical.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para que o Cristianismo se expanda na Terra. Deus não é cristão, contrariamente ao que alguns dizem: “O Deus cristão é...” assim ou assado...

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para despovoar o inferno e povoar o céu, como se tudo dependesse da iniciativa do “cristianismo” para a salvação humana.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para que os crentes sejam “glorificados” na Terra.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para batizar pessoas usando muita ou pouca água.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para que se discuta com os novos convertidos o resto da vida acerca de quem joio e quem é trigo.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para criarmos impérios de comunicação cristãos.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para qualquer coisa que não seja a encarnação do bem do Evangelho no coração das pessoas.

O Evangelho é a noticia de Deus aos homens, a saber: que Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo todo.

Jesus não ergueu nada fora do coração humano, correndo todos os riscos de tal “confiança” na natureza humana, pois, de fato, fora do coração não cabe nada que seja essencialmente reino de Deus.

Qualquer bem do Evangelho será sempre vida. E vida como o ensino e conforme a prática de Jesus, no espírito de tudo o que Ele viveu e, assim, ensinou.

O Evangelho, portanto, antes de tudo é Reconciliação.

Sim! É Reconciliação do homem com Deus, consigo mesmo e com o próximo, mesmo que o próximo seja inimigo, pois, assim como Deus se reconciliou conosco sendo nós inimigos de Deus no entendimento e nas praticas de obras perversas e alienadas, ainda assim Ele nos amou e nos ama, e, unilateralmente se reconciliou conosco.

É Reconciliação com Deus porque Deus a fez e feita está. Assim, não há o que discutir, mas apenas dizer “quero” ou “não quero”.

É Reconciliação do homem consigo mesmo porque Deus o perdoou. Portanto, perdoado está todo homem que creia que está perdoado; e assim viva como quem crê que está perdoado, perdoando outros, como Deus em Cristo o perdoou.

É Reconciliação do homem com seu próximo, pois, quem foi perdoado de tudo, perdoa tudo e segue em amor.

Portanto, é apenas Reconciliação que o Evangelho carrega como objetivo.

Por causa disso, o Evangelho é também Reconciliação do homem com o todo da criação de Deus, pois, se o que existe é de Deus, e nós dizemos que Dele somos, o natural é amar a tudo o que Ele criou, e proteger cada coisa para ter sua própria existência.

Se a pregação gera isto como vida, então é o Evangelho que se está pregando. Mas se não gera, ou é porque quem ouve não quer ou não entende; ou, então, é porque não é o Evangelho que está sendo pregado.

O Evangelho ensina tudo, menos uma religião. Aliás, desde que João disse que na Nova Jerusalém não há santuário que ficamos sabendo que o Evangelho é ateu de religião.

É simples assim.

O Evangelho é o bem das ovelhas de Jesus em todos os outros apriscos.

Ora, o Evangelho pode ser o bem de Jesus até para cristãos, quanto mais para todos os homens.

É ou não é?


Caio

O canal é você?

vem & vê tv


E a morte já era...

morte

E A MORTE JÁ ERA...

A morte morreu, a maioria de nós é que não sabe apenas porque não crê.

Morreu de Cruz. Morreu de Luz. Morreu de Amor.

Morreu de septicemia de Vida.

Morreu quando o 1º e único Verdadeiro a encarou.

Morreu pelo poder de amar mais a vida do que a morte.

Morreu porque o único humano que amou mais a Vida do que a Morte foi Aquele que por amor ao mundo morreu pela causa da Vida Eterna.

Morreu quando houve Ressurreição.

Morreu quando houve libertação do Cativeiro quando Ele subiu e concedeu dons aos homens.

Morreu porque sua ilusão foi desmascarada.

Morreu porque só matava a quem a via — todos a viam.

Matava só enquanto se não morria...

Matava porque fazia da vida a própria morte.

Matava porque se tornara patroa dos homens.

Matava porque os homens trabalhavam [e trabalham] para ela.

Matava [e mata] dando aos clamores dos homens a ela, o seu salário: a morte.

Matava porque morte se paga com morte.

Matava...

Mata a quem crê que ela ainda mata.

Mas não mata nunca mais a quem morreu, ressuscitou, ascendeu, se assentou, e está em Cristo Jesus nos lugares celestiais.

Quando Ele subiu da morte aos céus pela Ressurreição, com Ele fui levado no cativeiro que Ele fez Seu despojo, e, por isso, passei da morte para vida.

Tudo vem Dele!

Você quer?

Vem e vê!

Nele,

Caio

A Carta da Terra

A missão da Iniciativa da Carta da Terra é promover a transição para formas sustentáveis de vida e de uma sociedade global fundamentada em um modelo de ética compartilhada, que inclui o respeito e o cuidado pela comunidade da vida, a integridade ecológica, a democracia e uma cultura de paz.

Veja este video.

Fonte: Carta da Terra | Brasil

Deus na natureza e a natureza de Deus!

Natureza...

Nesta existência fomos feitos com, por e também para a Natureza.

Tudo começou em um jardim e tudo quanto significou alienação de Deus depois disso, sempre foi marcado pelo distanciamento do homem do ambiente natural, caminhando cada vez mais para a criação de cidades, de ajuntamentos, de torres, de centros urbanos, e de mundo, conforme o conhecemos.

Hoje cedo, enquanto meditava e orava, considerava a quantidade enorme de vezes em que o que Paulo dissera sobre a Natureza, sobre a criação, se tornara verdade de Deus em mim; Evangelho suave e de brisa, de água e de fogo, de fumaça e de cheiro, de estrelas e de gotas, de meninos e meninas e de formigas e formiguinhas; de velho e de madeiras ocas, de caules firmes e de imbaúbas frágeis; de mar e de rio, de lago e de igarapé, de areia e de campina, de imensidão e de azul aberto ante os olhos... — e testemunhei com o apóstolo em minha alma, pelo meu próprio conhecimento e experiência existencial e espiritual, que “o que de Deus se pode conhecer é manifesto por meio das coisas criadas”.

Então em minha mente viajei desde sempre, desde a infância, recordando como a natureza havia sido um dos elementos mais gritantes do livramento e da graça de Deus sobre mim, em cada fase da vida, da infância ao dia de hoje; tendo sido eu mais advertido, ensinado, alentado, reanimado, acalentado, alegrado, encantado, e convocado por ela à vida e a Deus, do que por qualquer pregador, ou livro, ou saber, ou conhecimento, ou instrutor humano.

Desde de menino que Deus se manifesta a mim na natureza.

Entre todos os meios que Ele tem de me falar sempre, sempre me fala também pela natureza.

Como homem ocupadíssimo por mais de trinta anos, mesmo vivendo uma vida de cão, do ponto de vista dos excessos de ocupação, praticamente não havia noite que, ao chegar em casa, não fosse direto para o jardim; tirando a roupa, o paletó, a gravata, os sapatos, as meias, ali mesmo; arregaçando as mangas e começando a molhar as plantas descalço; regando mais a mim mesmo que as bichinhas; e, se fosse tarde da noite, ficava sem roupa e me molhava junto... Se chegasse mais cedo eu tinha que acender um fogo no quintal também, e sentir cheiro de madeira queimando, ou mesmo de folha seca queimando... Isto enquanto molhava as plantas...

Em todos os meus mais sérios momentos de depressão ou aflição nesta existência foi na Natureza que me enfiei e discerni Deus e Seu amor, desde a sensorialidade alegrada pela criação, até à contemplação de Sua Majestade.

Para mim, sinceramente, humanidade sem Natureza é aleijão.

É a Natureza que nos dês-alienígena.

Longe da Natureza somos totalmente estranhos ao planeta Terra!

Aquele caminho de Jesus que diz que pouco é necessário, ou mesmo um só coisa..., não apenas simplifica a vida, mas também, inevitavelmente, nos faz andar em um caminho descalço, no qual o toque do chão real, feito de terra e de poeira, faz parte de nossa saúde mental e espiritual.

O outro nome do Éden é Natureza!

É por isto que a Natureza faz tanto bem!

Nele,

Caio

Dia da Terra - O Fado da Criação



O Fado da Criação

Romanos 8

Paulo disse que a natureza geme.

Ninguém duvide disso.

Árvores em cujos caules são postos eletrodos vibram ante a aproximação humana. Quando aquele que se aproxima vem com o intento de ferir—com um machado ou uma serra na mão—, elas vibram com vibração “aflita”.

O American Army tem uma pesquisa na qual o sangue humano, mesmo que afastado de seu “dono” por algumas milhas de distância, ainda emite sinais idênticos ao do “doador” caso este esteja sendo exposto à cenas de televisão. As reações do "sangue"são conforme as imagens vistas pelo doador—sejam imagens de alegria, dor, euforia, etc...Os sinais registrados como “reação” do doador às imagens que vê, são idênticas às vibrações de seu sangue, ainda que o este esteja totalmente distante do doador, sendo tais oscilações são medidas por polígrafo desconectados entre si. O sangue clama. Todo sangue. Começando pelo do justo Abel.

Golfinhos da Mauritânia são capazes de responder às batidas que os pescadores dão com tábuas na superfície da água; e ajudam a empurrar imensos cardumes de peixes para dentro das redes dos humanos. Os golfinhos comem a sobra, que é abundante. Um trabalho de troca e equipe. O que prova uma maravilhosa capacidade de "troca", para o bem e o mal.

Pintalhões das Ilhas Galápagas comem usando pedacinhos de pau dos quais se utilizam para puxar seus alimentos de dentro de sua pequeninas tocas-escodereijo. O que revela capacidade de auto-instrumentação. Quem é capaz de tal "vislumbre" está mais presente na criação que os humanos podem imaginar, para o bem e para o mal.

Chipanzés fazem um “palito” para arrancar formigas de seus formigueiros. Comem-nas como um humano, lentamente, tirando-as educadamente com os pauzinhos. Eles sentam à mesa. Não nos percebem? Não gemem? O que gemem?

Golfinhos são capazes de entender que se colocarem seis objetos num recipiente, por debaixo dele sempre está “programado” para cair um peixe. São até aptos de ser objetivos o suficiente no raciocínio, ao ponto de levarem todos os objetos de uma vez só, a fim de apressarem a recompensa, ao invés de os levar um a um. O que será que esses bichos clamam diante de Criador?

Corvos discernem que uma comida pendurada na ponta de uma corda que se balança a cinco metros abaixo do galho, tem que ser “puxada” palmo a palmo, enquanto ele vai encurtando a corda, sempre pisando sobre a porção que puxou, até que a comida lhe chegue à altura do bico. Eles estão vendo e entendendo muita coisa ao modo deles.

Lontras adoram ostras, mas para comê-las precisam de uma ferramenta a fim de abri-las. Por isto usam pedras do fundo do mar, que trazem juntamente com a ostra, até a superfície, onde bóiam de costas, põe a pedra deitada sobre a barriga, e quebram as ostras como humanos fariam, apenas para soberear o interior. Elas sabem o que significa intervir na criação sem maltratá-la.

E assim vai...bichos que aprendem...que pensam...que falam...que repetem...que solucionam problemas...que desenvolvem cultura...e que se utilizam de ferramentas...sem falar nos elementos e árvores que gritam com vibrações. Esses bichos morrem porque os matamos; e ficam piores na medida em que os tratamos mal. Por isso eles estão sujeitos à nossa vaidade; e caíram e continuam a cair com a nossa queda.

Há mais gemido dolorido na criação que a gente imagina!
E o ser humano é o irradiador daquilo que provoca esse gemido!

Há também a psico-esfera, a etnico-esfera, a bio-esfera, e a atmo-esfera. Todas elas são camadas de informações que permanecem em estado cumulativo.

Têm o poder de cair como um Dilúvio!

De tempos em tempos derramam-se como “chuva” sobre a terra.

E pra falar a verdade, há muitas outras comunicações e contatos neuro-inconscientes que ninguém ainda nem imagina que existam. Orgão do corpo carregam para sempre certas memórias de seus possuidores imediatos, obviamnete que me refiro a orgãos transplantados de uma pessoa para outra. Por exemplo, um orgão como o coração.

Há até uma ético-esfera!

Um dia eu falo mais o que penso sobre isto. Não aqui, ta? Mas num livro!

Só quero ter vida para poder escrever tudo o que sinto, sei e vejo.

Ou seja: há muito mais entre os céus e a terra que supõe a vã teologia, a vã filosofia, a vã biologia, e até mesmo a vã ecologia.

Os profetas da Bíblia sabiam disso.

Fazem toda a criação cantar e gemer.

Falam das rebeliões da natureza.

Especialmente acerca de seu gemido, aguardando o dia da redenção.

Nesse dia a natureza será livre do cativeiro da corrupção; cativeiro esse que se instalou especialmente pela intervenção do homem, que não entendeu que a única coisa que deixou de ser natural na natureza foi o seu próprio olhar, que vê morte, onde antes havia apenas ciclo; vê violência, onde antes só havia continuidade; vê bestialidade, onde antes havia apenas encontro de animais.

Eu nunca vi um golfinho órfão em crise de identidade. Nem um chipanzé magoado com os pais, que se separaram ou que os expulsaram circunstancialmente do bando.

Ou seja: nós é que atribuímos a eles essas penazinhas. Mas isto não faz parte para eles. Eles não acham que o mundo é mal, apesar de toda luta pela sobrevivência.

O que dá pena neles é que a classificação original feita por Adão, antes da queda, era natural; mas depois da queda essa “classificação” sujeitou os bichinhos às vaidades da gente—que vão desde vaidades estéticas à designação deles como feios, nojentos, asquerosos, e até mesmo satânicos.

Os bichos olham tristes e dizem:

A feiúra está no olhar de vocês.
A gente não está se comendo.
A gente só está se alimentando.
Vocês é que são os predadores da Terra.
Com a gente a terra, o mar e as fontes das águas são muito mais felizes.
Isso tudo só pode ser fruto da vaidade de você!

Um planta respondeu por todos.
Era uma Árvore cheia de conhecimentos de bem e de mal.
Falou em nome de toda a criação e disse ao homem:

Nunca me acuse, eu faço foto síntese: eu só como luz. O mal é apenas um fruto do teu próprio olhar!

Oséias, o patrono dos animais no Velho Testamento, diz no capítulo 4 e 6 de sua profecia, que o homem é aquele que cria toda a desordem no eco-sistema. Por uma única razão: nós somos parte dele. De modo que ao fazermos mal ao todo no qual existimos, fazemos mal a nós mesmos e uns aos outros, pois estamos acabando com aquilo dentro do que também existimos. Pois nós habiatamos na Terra dento o poder de intervir nas leis da criação original, cada vez mais profundamente.

Aliás, nós somos a única parte maldosa e vaidosa da criação!

Enquanto e gente nem sabe os rouxinóis gurjeiam: Maranata. Vem Senhor de Todos nós!

Não é à tôa que o Apocalipse seja também um grande grito "ecológico", pois denuncia o que o pecado humano acarreta sobre o céu, a terra, o ar e o mar.


Caio

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Quem é e como faz o discípulo?

Discípulo, para Jesus, é alguém que desiste de sua justiça própria (que Ele chama de “si mesmo”), toma a sua cruz como caminho de obediência ao Evangelho, e segue a Jesus na vida, tomando o Seu jugo (que é suave), e aprendendo com Ele, enquanto anda sob Jesus (tomando o Seu jugo), e por cujo caminhar em harmonia com Jesus — dando sempre razão ao Evangelho —, a pessoa encontra descanso no amor de Deus. Assim, tendo conhecido o significado do Evangelho em si mesma, a pessoa se torna uma anunciadora da mensagem de Jesus com a vida e com palavras. O discípulo é alguém que aceita viver sob a disciplina de Jesus. No entanto, tal disciplina não é como uma força coercitiva que vem de fora, mas como poder, fruto do amor, e que brota de dentro. O discípulo é um apaixonado por Jesus e Seu Reino. Quem ama a Jesus se torna discípulo sem sentir...

O Caminho tem transformado vidas...

Sim! O Caminho sempre transforma quem quer que a Ele se achegue, pois, o Caminho que transforma não é o Caminho da Graça, mas o Caminho/Jesus, que é o Caminho do Caminho da Graça como Caminho/Movimento humano...
Sim, o Evangelho muda a gente sempre... Aleluia!

Quem não vive para servir não serve para viver!

Nos ajude! Exerça este privilégio... Participe de coração!

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Pedimos a cada um que acessa o site e assisti a VEM&VÊ TV, que, em nome da consciência e do privilégio que o anuncio do Evangelho propõe a todos nós, exerça o bem de contribuir para a manutenção deste canal que tem enriquecido e abençoado a tanta gente... Por favor, participem de coração! Nos ajude, pela Graça!

Contamos com você!

Chico

Equipe VEM & VÊ TV

Quanto a Palavra no Caminho…

Leia a Palavra


A ênfase do “Caminho da Graça” não é no “Livro Bíblia”, mas na Palavra de Deus que nela a pessoa pode encontrar se a ler com o coração limpo de doutrinas religiosas, e se buscar entender tudo, antes de qualquer coisa, comparando o que se entendeu com o que se vê Jesus viver, praticar e ensinar enquanto segue...

O mais importante de tudo é que você leia como você lê qualquer outro livro; sem magia na leitura; buscando entender a leitura como você faz quando lê qualquer texto; pois, a inspiração bíblica não está “em códigos secretos”; antes está em palavras simples, que podem ser entendidas por todos, especialmente por todo aquele que buscar ver cada coisa que julgue ter entendido, comparando com o modo como Jesus vivia, pratica e ensinava todas as coisas...

Sim, pois a Bíblia é um livro feito de muitos livros, que são as Escrituras consideradas sagradas; mas, nem a Bíblia, o livro, e nem as Escrituras, o texto, são a Palavra Plena de Deus; posto que a Palavra Toda só tenha se materializado em Jesus, não em um livro, nem em muitos livros, nem em todas as Escrituras; posto que a Bíblia sem Jesus não faça bem; as Escrituras sem Jesus não tenham um foco e um nexo; visto que Jesus, Emanuel, Deus conosco, Ele e somente Ele, seja a Palavra, o Verbo, a Revelação Plena de Deus em todas as coisas.

Assim, ao ler, leia mesmo; leia sem medo; leia sem magia e sem fantasia...

Sim, leia como quem lê...; e apenas faça isto conferindo cada coisa com o que você encontrar acerca de Jesus e de Seus modos durante a leitura dos Quatro Evangelhos, Mateus, Marcos, Lucas e João.

Leia com a simplicidade dos leitores meigos e carinhosos; e, ao final, sem fazer força alguma, você verá que nunca mais lerá a Bíblia de outro modo, pois, ao ler tendo Jesus como a Chave para Entender as Escrituras, você verá que não há mistério; e que o que se entende é o que se entende mesmo; posto que a Palavra seja para todos; e seu entendimento não esteja vedado a ninguém que faça a leitura com o olhar puro e limpo de interpretações prévias e de dogmas predefinidos pela religião.

O profeta disse em nome de Deus: “O meu povo perece por falta de entendimento”.
Ora, o mesmo se pode dizer hoje, em plena Era da Bíblia como bestseller, pois, se de um lado nunca se vendeu tanto o livro Bíblia, de outro lado ela nunca foi tão pouco lida, meditada e conhecida em seus conteúdos.

Em geral as pessoas compram uma Bíblia para ter em casa, muitas vezes como um amuleto cristão. Outros compram apenas para usar nas reuniões que freqüentem... Entretanto, faz tempo que aqueles que se dizem discípulos de Jesus pararam de ler a Bíblia todos os dias.
Os dias são maus... Mais do que nunca se requer que todo aquele que confesse Jesus como Senhor mergulhe dia a dia mais profundamente no conhecimento da Palavra.

Que o Espírito Santo ilumine o seu olhar com a luz da simplicidade.

Nele, Jesus, que é a Palavra eterna pela qual se pode compreender não apenas a Bíblia, mas a própria existência,

Caio

Melquizedeque: não evangelize problemas…

Vale a pena


Quase tudo o que discutimos acerca da Verdade de Deus tem a ver com os temas das angustias dos judeus em relação aos discípulos de Jesus e dos discípulos em relação ao judaísmo; fosse porque alguns, sendo judeus, julgassem de tempo em tempo que a ruptura criada pelo Evangelho era radical demais; fosse porque grupos de judeus os perseguissem tentando dissuadi-los de continuarem no Caminho; fosse porque os temas dos judeus não tivessem saído de todo nem do mais liberto de todos os apóstolos, provavelmente Paulo.

Assim, por exemplo, a Epístola aos Hebreus, que para mim é uma peça de verdade/beleza extraordinária sob todos os aspectos, que nos propõe a Superioridade de Jesus sobre toda e qualquer Sombra/Religião ou meio humano de buscar Deus, que não seja por meio da fé em Jesus — viaja sobre o chão das questões dos Hebreus/Judeus [...]; e tão somente nos introduz ao tema de Melquizedeque, Rei de Justiça e Paz, em razão de que a questão judaica era: Como Jesus, não sendo da Tribo de Levi, pode ser Sumo-Sacerdote, com poderes divinos/legais de mudar as Leis, fazendo de Si Mesmo a Realização de tudo o que para os nossos antepassados era toda a vida e cultura deles?...

Então o escritor de Hebreus viaja sobre o chão da história dos Hebreus/Judeus, a fim de mostrar pelas Escrituras [que eram o material final de autenticação de qualquer revelação para eles] que a ordem Levítica nunca foi nada além de uma ordem sacerdotal relativa, de ofertas relativas, de cerimônias relativas; posto que a tribo de Levi fosse de descentes de Abraão, sendo, porém, que o próprio Patriarca, nos seus dias, reconheceu um Sacerdote/Rei, Melquizedeque, como sendo alguém que conhecia o mesmo Deus que ele conhecia; mas o próprio Abraão reconheceu que esse Alguém representava algo maior do que aquilo que, por Abraão, estava sendo instaurado na Terra.

Ou seja: o escritor de Hebreus nos diz que havia uma Ordem Sacerdotal em Melquizedeque, que transcendia Abraão, e que o Cristo [Messias] seria, de acordo com Davi, nos Salmos, Alguém que pertenceria à Ordem de Melquizedeque — realidade essa que, para os leitores originais da Epístola [todos Hebreus/Judeus], vinha carregada de um poder fundado na própria Escritura; que, para eles, tinha sentido bíblico e cultural; posto que aquilo que em Hebreus demanda uma Epístola, Pedro resumiu na casa de Cornélio [que não tinha questões “judaico/cristãs”], simplesmente dizendo que “em qualquer nação, qualquer um que tema a Deus e faça o que lhe seja agradável, esse é aceito; pois para com Deus não há acepção de pessoas”.

Eu só falo na Ordem de Melquizedeque para quem chega com questões judaico/cristãs... Ou seja: para os cristãos... Sim, pois fora os cristãos, excluindo hoje em dia boa parte dos judeus, ninguém na terra precisa saber de Melquizedeque, se Melquizedeque era apenas uma resposta do Evangelho a um “problema” oriundo das crenças judaicas...

Ou seja: Melquizedeque continua a ser a resposta do Evangelho contra o Cristianismo como arianismo salvacionista [como foi contra o judaísmo étnico, cultural e legal]; por cuja noção se passou a ensinar que quem não seja cristão está perdido [...]; ou já tenha nascido sem acesso ao Cristianismo porque Deus mesmo os fez nascer nas culturas e geografias inacessíveis.

Entretanto, se o nível da estupidez não for esse, creia, não falo da Ordem de Melquizedeque, mas apenas digo o que Pedro disse na casa de Cornélio, a saber: Que em qualquer povo, tribo, língua e nação, onde quer que haja corações que amem a paz, o amor, a justiça, a verdade e vivam com esperança e bondade, aí Deus está presente, mesmo que não se Lhe saiba o Nome; posto que para com Deus o que importa é a verdade do e no coração, e não a afirmação histórico/cultural do nome de Deus, posto que Deus não tenha que se explicar ao mundo em termos judaicos.

Jesus [e Sua Boa Nova] é o único Nome a ser falado pelos discípulos, e isso quando a vida já criou o significado do Evangelho para aqueles que porventura passem a ser os nossos ouvintes...

No mais, quanto mais limpo de “problemas” de natureza “judaico/cristã” ficar o Evangelho em nossa boca, melhor será para quem não tem tais problemas.

O “problema” do Cristianismo sempre foi, entre outras coisas, impor “problemas” onde tais “problemas” não existem como “questão”...

No dia que entendermos mesmo que Deus é amor, nesse dia o Evangelho fluirá de nós como Rio de Água Viva, sem nenhum tipo de judaísmo ou cristianismo a lhe poluírem os derramar das águas...

Deus não é amor segundo a Ordem de Melquizedeque, mas sim a Ordem de Melquizedeque é uma Ordem de Sacerdócio de amor universal apenas porque Deus é amor...

Sim, existe na Escritura judaico/cristã a alusão a tal Ordem [...] apenas para que a partir dela [da Escritura], e por causa deles [dos judeus e cristãos], se possa dizer ao mundo todo que Jesus é o Senhor de todos; e que fez e faz cobertura de pecados por todos; ou melhor: que o mundo todo está reconciliado com Deus por meio de Jesus; ou ainda: que Jesus garante que a morte ficou menor do que Sua Graça em favor de todos os homens...

É simples assim!...

Nele, que É,

Caio
Novembro de 2009