Irmã Lacy e o Facebook | Sidney Costa

Recentemente, o psicanalista Contardo Galligaris que se apresenta como um italiano que tem a cabeça em Nova Iorque e o coração no Brasil, no Programa Roda Viva da TV Cultura, apresentado no dia 8/11/2010, defendeu eloquentemente a comunicação pelas redes sociais como uma maneira, inclusive, de se polir a auto-estima e não estar tão sozinho [veja aqui neste link]

Todos que já leram o que eu escrevo por aqui, no espaço destinado ao grupo do Caminho da Graça em Santos, sabem que eu, desde 2004, optei por voltar a congregar depois de inúmeras experiências com esse modelo estereotipado que se tornou a rotina das igrejas evangélicas, hedonista e anti-evangelho, mas, por ter sido convencido a isso [voltar a congregar], virtualmente, lá no sítio eletrônico do Pastor Caio Fábio, [leia aqui] com alguma (in)constância tenho congregado com os amigos da Estação-Santos do Caminho da Graça a fim de reescrever esse tal Projeto de Espiritualidade Integral na minha vida, começado há 7 anos atrás.


Quando eu comecei a ter contato com esse projeto [o de espiritualidade integral] que somente o Pastor Caio [Fabio] sabe exatamente o que é e como se faz pra praticar, tive muita sorte.

O ano era 2004, o mesmo ano que a página eletrônica www.caiofabio.net tinha ingressado na rede mundial de computadores e o Pastor Caio ainda mantinha um atendimento "on line" no "No Divã" em que ele consolidava esse ministério único no Brasil, quiçá no mundo, que existe hoje de Clínica de Terapia Pastoral para todos os problemas que atormentam a existência humana; de taras impublicáveis à depressão suicida.

Atualmente, encontramos respostas claras e poderosas para tais perturbações no imperdível programa Papo de Graça, que vai ao ar pela VEM&VÊ TV todas as manhãs, com reprise às 15 e 21h.

Sou obrigado a confessar, irmãos queridos, que tem sido muito difícil pra eu entender e praticar como se dá essa vida de liberdade em Cristo, agora sem a ditadura da doutrina dos homens e o patrulhamento daqueles que se acham em autoridade pra julgar e "condenar" nossa maneira de viver. 

Por me encontrar e me sentir livre, leve e solto, tem sido um aprendizado em vivência solitária, por vezes, andando e chorando.

E, como já foi dito pelo Marcelo [Quintela], não sou tão racional; sou mais emocional e de atitudes extremadas, viscerais e apaixonadas. Isso por vezes, tem um preço. O preço de ser mal interpretado e encarado como chato-não-de-galocha (?). Por outro lado, essa atitude apaixonada de buscar luz e lenitivo pra minha existência, na maior parte funciona como uma usina de força e energia pra buscar, pra perseguir, pra ler e ouvir, por horas a fio, as mensagens em DVD's do Caio, do Marcelo, do Brega; invadir madrugadas a dentro com o rosto enfiado na tela do monitor do PC, lendo de tudo que lá está, de sorte que já baixei todos os livros que o Caio liberou no link DOWNLOAD e já li a maioria.

Por conta dessa busca apaixonada, descobri, recentemente, um sítio de e-book's pra temas de repercussão bíblica com autorização pra downloads sem ônus e baixei a obra completa do Flavio Josefo que me faltava pra pesquisa [veja aqui neste link], que estou lendo com muita atenção a fim de entender o processo histórico na chamada de Deus pra salvação.

Assim, também, com essa sede de estar em contato com quem eu possa contar pra refazer essa história pessoal de busca pela liberdade em Cristo, abri conta no Twitter e no Facebook e já adicionei a maioria dos nossos manos Caminhantes das inúmeras estações localizadas por este Brasil afora.

Há poucos dias, entretanto, algo movimentou essa rotina bastante solitária que é a de um frequentador, como eu, dessas redes sociais, pois, lá, se "semeia muito, mas se colhe pouco"; há daqueles que você tem devotada admiração e isso eu deixo revelar com postagens pertinentes e oportunas, mas que sequer 1 linha de atenção se me é devolvida.

No dia 29 p.p., conheci, apresentada pela mana Bel Lepsh, a irmã Lacy D'Araujo: [veja o perfil neste link]...

A irmã Lacy é mãe do Pastor Caio [Fábio] e se ele tem 1 ano há mais do que eu, provavelmente ela, como minha mãe, é octagenária. 

Desde o primeiro contato que eu fiz com ela, a irmã Lacy já me indicou porção das escrituras [Filipenses 2], já falamos sobre a cidade em que ela mora [Manaus], que é, como de conhecimento de todos próximos ao Caio [Fabio], responsável por sua alma selvática; até agora, sempre revelou seu carinho e atenção e tem sido a que mais trouxe troca disso entre todos os adicionados ao meu perfil, excluindo-se por questões óbvias as minhas filhas que lá também estão.

É admirável isso, por indicar que a irmã Lacy deve ter feito um esforço inimaginável para dominar as ferramentas desses aplicativos da internet, ainda mais por eu saber que essas inovações tecnológicas não surgem pra nós, os mais velhos, como ferramenta pra melhorar o nosso viver. Tais equipamentos e sistemas são um choque na nossa zona de conforto e de aprendizado.

E o mais lindo disso. A irmã Lacy encara essas oportunidades, ainda que virtuais, como uma oportunidade de fazer valer o seu ministério de repartir da Palavra e de seus sentimentos e generosidade, sempre disposta a nos oferecer carinho e oração.

Que entendamos tal exemplo da irmã Lacy como lição: "Um instante de atenção perdido com alguém, pode salvar uma vida para sempre!"

em Cris+o,

sidney