Nisto conhecemos o Amor: que Cristo deu a Sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. (Primeira Carta de João 3:16)

A Graça, todavia, não é apenas algo para se crer, mas, sobretudo, algo para se viver. Assim, não apenas somos salvos pela Graça, mas também para uma vida de Graça, que se manifesta como uma existência na qual a consciência do perdão gera um espírito de misericórdia em relação ao próximo. E isso tudo fundado numa percepção apenas: aqueles que receberam Graça, esses são filhos dela, e praticam-na como amor e misericórdia.

Veja a Parábola do Credor Incompassivo, descrita no Evangelho segundo Mateus 18, e você vai perceber como a base de tudo é uma só: como fui perdoado de Graça, devo também em Graça perdoar, pois o Espírito da Graça me leva a fazê-lo.

Não somos salvos pelas obras, para que ninguém se glorie, mas somos salvos para boas obras, e isso para a glória de Deus. Desse modo, a Graça gera uma vida cheia de obras que nada mais são do que frutos naturais dela mesma. A Graça é a semente e as obras são o fruto; e esse fruto é Amor; do qual todas as demais virtudes derivam.

Caio